Tá vendo esse vestido azul da foto?  Você vai conhecer a história dele nesse post.

Antes eu preciso compartilhar com você uma dica que sempre falo nas minhas turmas de mentoria: Tudo que acontece com o Coach, pode e deve virar conteúdo.

Desde o mais importante insight gerado naquele blaster encontro com os maiores até simples acontecimentos do cotidiano podem se transformar em conteúdo para ensinar algo a sua audiência.

E storytelling, ou seja, contar histórias são uma excelente ferramenta para o Coach transformar acontecimentos corriqueiros em conteúdo e assim tocar, mover e inspirar as pessoas.

As histórias conectam as pessoas desde o início do mundo, o marketing autêntico, ou seja aquele verdadeiro que realmente gera valor é o marketing que passa pela “contação” de histórias.

Não há pessoa nesse mundo que não se interesse por uma história e nem tão pouco esqueça uma história bem contada.

Ao contar suas histórias você estará se colocando no imaginário do seu futuro provável Coachee e ele com certeza se lembrará de você quando descobrir que precisa do seu produto.

Ou até ele vai descobrir que precisa e muito do seu produto ao ouvir as suas histórias e ela vai querer comprar de você sem que você precise vender.

Contar histórias é um dos pilares do marketing autêntico.

Afinal de contas eu imagino o porque de você estar lendo esse texto, talvez mas só talvez, quem sabe você esteja interessada em descobrir a história do vestido azul.

No último CIR eu contei uma história muito corriqueira que aconteceu comigo: a compra desse vestido azul que você vê na foto.

 

Dias antes do CIR de Março, eu saí de casa com um objetivo claro, definido e específico:

Comprar um vestido (objetivo claro) que fosse azul (objetivo claro e definido) e que custasse até R$ 300,00 (objetivo claro, definido e específico).

 

Fui até a loja onde eu costumo comprar os vestidos que uso nos encontros do CIR, uma jovem muito simpático veio logo me atender e eu disse a ela:

 

Estou procurando um vestido azul.

Ela respondeu: ok, já volto.

Alguns minutos depois ela voltou com alguns vestidos azuis,  um preto, um branco,  um vermelho muito bonito e também algumas saias, blusas e calças.

Logo de imediato eu dispensei as calças, blusas e saias porque o meu objetivo era um vestido, lembra?

Enquanto eu me trocava para experimentar os vestidos, ouvi uma pequena festa acontecendo dentro da loja envolvendo as outras vendedoras, palmas, gritinhos de euforia, balões sendo estourados, sem dúvida era uma comemoração.

Foi quando ouvi a doce vendedora dizer: “ah eu também vou bater a minha meta com a Jaqueline, ela vai comprar 3 vestidos”.

Sim, olhe isso, ela estava fazendo planos para a minha vida, claro todos as pessoas fazem planos para a vida de outras pessoas e isso é até um certo ponto justo.

Só que o que ela não sabia era que eu também tinha um plano claro, definido e específico para a minha vida naquela tarde: um vestido azul de até 300,00

Experimentei 3 vestidos escolhendo pelo azul que por sinal era o único que estava dentro da faixa de preço que eu havia estabelecido antecipadamente.

Quando avisei a simpática vendedora da minha decisão, o semblante dela mudou totalmente se transformou de um belo sorriso vibrante para uma cara de triste e desapontada me lembrando e muito os emoticons do whatsapp.

E lá veio o diálogo: Ah , Jaque, você não vai levar esse vestido? E mais esse? E esse aqui. Você pode pagar no cartão em 3x e me ajudar a bater a  minha meta.

Ela era tão simpática e agradável mesmo deixando claro suas reais intenções o que me fez simpatizar mais ainda.

Mas nem por isso eu iria ceder, eu simples e calmamente disse à ela:

– Eu desejo que você bata a sua meta com a próxima pessoa que entrar aqui e eu por enquanto só quero o vestido azul.

Ela mesmo mantendo o semblante triste insistiu mais um pouco, o que em nenhum momento a fez menos simpática e logo cedeu ao ver que realmente eu não compraria 3 vestidos só para ela bater a meta.

Mas o que essa história quer dizer?

 

Que vendas é emoção pura. É autoconhecimento é humanização.

E nos mostra que quando não temos um objetivo claro, definido e específico para as nossas ações é muito fácil cair na armadilha de para agradar o outro comprarmos o que não precisamos e mais que isso, nós como empreendedores que precisamos também vender nossos produtos e serviços precisamos também ter objetivos claros, definidos e específicos para que possamos transformar os nossos sonhos em planos.

Não estou dizendo aqui para você ter a mesma estratégia da doce vendedora e sim para você criar a sua própria com a sua cara, sendo você.

 

 

São perguntas que irão te ajudar a se tornar cada vez mais claro e específico o seu objetivo.

E quanto mais claros e específicos forem os seus objetivos mais perto dos seus sonhos você estará.

E também essa é uma boa ferramenta para você ensinar ao seu Coachee: especificidade.

Resumo das dicas de hoje: conte histórias, transforme seu cotidiano em conteúdo e seja firme nos seus objetivos.

 

E depois dessa eu já começo a pensar: quais são as histórias que vamos contar no CIR de Abril?

 

Vamos juntos!