Como empacotar um processo de coaching com elegância com Fabiana Freitas!
Seguindo minha série de entrevistas com Coaches que fazem a diferença com maestria, hoje, eu trago um pessoa especial. A Fabiana Freitas vai apresentar um pouco do seu trabalho e explicar como empacotou para vender. Vamos lá? Jaqueline Salles: Outro dia eu estava conversando com a Luciana Fiaux e ela me perguntou como eu via o meu trabalho. E eu falei: eu vejo meu trabalho como se eu empacotasse o coach em uma caixa, colocasse um papel de presente e uma etiqueta. Então a Fabiana fez isso muito bem e hoje ela vai contar para vocês. Fabiana: Obrigada pela oportunidade, por eu estar aqui com você. Jaque: Então, a Fabiana me convocou para fazer essa entrevista com ela por alguns motivos que eu vou deixar ela falar. Eu vou ficar quietinha. Ela vai falar para você e vai te explicar tudinho. Vamos lá, Fabiana? Fabiana: Vamos lá. Bom pessoal, é o seguinte. Ontem eu estava assistindo a entrevista que o Marcelo Singulani, meu querido Marcelo Singulani – VOCÊ PODE ASSISTIR A ESSA ENTREVISTA NESSE LINK – deu para a Jaque e logo no início eles já mencionaram meu nome. E eu falei: ah não, vou ter que ter um direito de resposta. Vou pedir meu direito de resposta para a Jaque. A Jaque está usando meu nome. E eu achei muito interessante que ao longo da conversa eles falaram sobre proposta falada e proposta escrita. E eu falei: bem, o Marcelo foi meu mentor no início de 2016 e a Jaque foi minha mentora pelo resto de 2016. Então eu tenho o privilégio de ter participado dos dois universos. Desse conhecimento e desse desenvolvimento tão completo com vocês dois. E aí aconteceu que eu falei: bem, mas a proposta que o Marcelo ensina funcionou para mim maravilhosamente bem. E a proposta que a Jaque ensina, escrita, que ela ensina no Coach de Resultado. Ano passado a Jaque me pediu para falar no Coaching in Rio Academy. Vou contar como foi minha experiência no Academy do ano passado. Só que acontece que eu não fui no Academy. Eu só comprei a apostila do Academy depois. E eu já tive resultados extremamente positivos em 2016, consegui desenvolver e realmente tirar do papel duas turmas de coaching que eu estava planejando, que eu já tinha sonhado, que eu já tinha desenhado. E o meu evento ao vivo, que é o Mulheres de Excelência que a Jaque tem tanto orgulho. Mas voltando a conversa sobre as propostas. Porque que as duas funcionaram para mim? Eu usei por muito tempo a que o Marcelo ensina. Usei e consegui ajudar muita gente. Muitas pessoas puderam fechar, muita gente pôde transformar mesmo os aspectos da vida delas que elas queriam mudar no treinamento. Fiquei muito feliz por isso, só que aconteceu que eu acabei voltando a um estágio que eu estava antes que era fecha um, não fecha outro, fecha um não fecha outro, fecha um não fecha outro. E eu comecei a me perguntar o que que estava acontecendo. E assim, eu acho que nós coaches, as vezes, a gente fica pensando muito na gente. A gente esquece de pensar no cliente. Então eu estava pensando muito em mim, que eu precisava melhorar minha segurança para passar o preço para meu cliente, que eu precisava me tornar mais segura e eu esqueci de pensar na minha cliente. Quando eu voltei a essa estaca, eu comecei a pensar: gente, o que que está acontecendo que essa mulher está retornando para mim me dizendo que ela não pode fechar, que ela não tem dinheiro para fechar? E eu estava conversando com a Jaque. Falando: Jaque, quem é que eu atendo? Eu atendo mulheres que por opção ou por imposição, durante muitos anos das suas vidas, elas passaram dedicadas a uma outra pessoa. Ou seja, um filho, marido, ainda presas a mentalidade dos pais, dependente dos pais muitas vezes. Estavam naquele período de entrar na faculdade, de ainda estar cursando faculdade e ainda morar com os pais. Bem, de alguma forma essas mulheres passaram a viver a agenda de uma outra pessoa e não a delas. Elas já perceberam isso e elas querem resgatar a agenda delas. Elas querem viver os sonhos delas, querem fazer os cursos delas, querem voltar a dirigir, querem passar a dirigir. Enfim, elas querem fazer o que elas querem. Elas cansaram de fazer o que elas tem que fazer. Só que quando essa mulher vem a mim, ela já percebeu, só que ela ainda não mudou. Ela ainda depende do marido, do pai ou da mãe. E quando ela vem falar comigo e eu digo o valor para ela. Digo que o nosso processo de coach vai ser dois mil, mil, três mil reais. Eu informo para ela e o que que ela leva para o pai, a mãe, o marido? Ela fala: olha, eu quero fazer coaching, que praticamente ninguém sabe o que é. Se você acha que todo mundo sabe o que é coaching você está extremamente enganado. “Eu quero fazer coaching com a Fabiana e vai custar dois mil reais, três mil reais, mil reais”. Aí o pai, a mãe ou o marido diz: não, claro que não. Não tenho mil reais para você fazer um negócio que eu nem sei o que é. Então essas meninas voltavam para mim simplesmente tristes, me dizendo: não Fabiana, não vai dar para ser agora. Não vou poder fazer. O que ela estava me dizendo? Não vou poder sair de onde estou. E eu comecei a pensar: gente, mas o que está acontecendo? Como que eu posso ajudar? Quando a Jaque falou que ela tinha essa apostila e que entre outras coisas tinha um modelo de proposta escrita, que ela tinha dissecado. Você falava isso e eu lembro até hoje. Ela tinha dissecado por muitas vezes aquela proposta. E eu quis essa proposta. Eu falei: eu preciso ter essa proposta na minha mão porque isso vai resolver o problema da minha possível futura cliente. E batata. Foi dito e feito. Comprei a proposta,