Existem muitas diferenças entre o Coaching e a terapia. Uma das mais significativas para mim é que o Coaching é para levar à ação e. consequentemente, resultados.
O processo de transformação que uma pessoa passa pelo Coaching tem como base três fases:
- Levar luz à crença
- Questionar a crença
- Agir desafiando a crença.
Bem! É com essa base que eu desenvolvo meus métodos de atendimento, cursos online e turmas de Mentoria para Coaches.
E agora vou compartilhar com você!
O processo de desenvolver pessoas vai muito além da ferramenta. A ferramenta é apenas uma embalagem para o etéreo, para o intangível, que é um envolvimento entre duas ou mais pessoas num processo de Coaching.
Eu, hoje em dia, raramente trabalho com as ferramentas que aprendi nos Institutos e trouxe para casa em forma de apostilas. Claro que as consulto sempre que possível, mas criei o meu próprio arsenal de ferramentas com o passar dos anos e a experiência.
Mas essas essas ferramentas não deixam de ser uma embalagem importante e, hoje, eu vou compartilhar com você uma ferramenta extremamente simples, mas que me traz muitos resultados quando o assunto é TAREFA.
Algo que assombra muitos Coaches: como engajar seu Coachee ou seu grupo a realizar as tarefas?
Afinal de contas, não há nada mais frustrante num processo individual do que o Coachee não realizar o que precisa ser realizado. E, em grupo, isso é ainda mais frustrante.
Eu tenho um engajamento muito alto nos meus processos e acredito que seja por isso que consiga entregar tantos resultados.
Na minha turma de Mentoria, a Maestria em Coaching, por exemplo são 11 Coaches e todos eles cumprem suas tarefas em dia.
Como fazer isso acontecer no seu grupo e também no seu atendimento individual?
Vamos lá?!
1ª dica: A cabeça do seu Coachee
O Coach precisa entender que o Coachee pensa muito diferente dele. O que para o Coach muitas vezes é óbvio, claro e evidente para o Coachee pode ser amplamente obscuro e sem sentido.
E essa diferença de visão, entendimento e compreensão pode levar o Coachee não somente a negligenciar as tarefas como todo o processo de Coaching.
Então, fique atento se você está realmente ouvindo o seu Coachee na essência. E ouvir na essência é ouvir até o que ele não diz.
2ª dica: Nem tudo é tão óbvio
Quanto mais as tarefas parecerem óbvias para você mais podem parecer obscuras para o Coachee. O Coachee (leigo) muitas vezes ele espera que o processo de Coaching seja algo mais complexo do que realmente é.
E essa forma de pensar (pré-determinada) pode tirar do Coachee a capacidade de realizar tarefas que para você são simples e óbvias.
Fique atento se o que vocês combinaram, por mais que o Coachee que tenha escolhido a tarefa, está sendo bem compreendido por ele.
3ª Dica: Nos mínimos detalhes
Explique o PORQUÊ o PARA QUE!
É muito importante que o Coach dê os motivos pelo qual o Coachee precisa realizar a tarefa e, de preferência, com detalhes.
É importante que o Coachee entenda o que ele vai ganhar realizando aquilo.
O cérebro humano é adaptado a ganhar e a não perder. Por mais que esse seja um processo muitas vezes inconsciente do Coachee, se ele não entender o que ganha fazendo a tarefa, ele raramente fará.
Então é importante que você explique o porquê de ele realizar.
Exemplo: É importante você realizar a tarefa porque você precisa cumprir a sua palavra comigo, com você e com o grupo.
E também é importante você explicar o PARA QUE realizar:
Exemplo: É importante você realizar para que você desenvolva a sua liderança.
(Dê um motivo que vá fazer muito sentido par ao seu Caochee)
Toda vez que você explicar o PORQUÊ E O PARA QUE vai fazer sentido para o Coachee realizar porque os ganhos e as possíveis perdas ficam mais claros.
Essa semana, eu compartilhei essa dica com o Lucas Liberato, um Coach amigo meu que trocamos muitas dicas, atendimentos, feedbacks, etc.
É muito bom ter um Coach amigo, hoje em dia nas minhas turmas de Mentoria eu incentivo bastante essa ligação entre o grupo formando duplas.
Eu e o Lucas somos uma dupla onde acontece muita troca, indicações e aprendizado.
Eu compartilhei com o Lucas essa dica do PORQUÊ E PARA QUE numa conversa informal.
Ele usou e, na mesma hora a dica do PORQUE e do PARA QUE, obteve resultado e, mais do que isso, o Lucas, criativo que só, já adaptou a ferramenta para um outro Coachee modificando para palavras que vão fazer sentido para aquele Coachee.
(É importante que o Coach fique atento ao vocabulário usado pelo Coachee. Numa outra oportunidade falaremos mais sobre isso).
Ele modificou trocando o PORQUÊ E O PRA QUE por: MOTIVO E OBJETIVO.
O Lucas disse que esse Coachee dele, em especial, não se sente muito à vontade com palavras abstratas e fez todo sentido para ele e na mesma hora ele entendeu.
E, é claro eu vou usar essa variável também a partir de agora.
Então, a dica extra desse texto é:
Compartilhe experiências, sacadas, dicas e dúvidas com seus amigos Coaches.
Se você ainda não tem um grupo, você pode vir participar dos encontros do Coaching in Rio 2016, participar de grupos de Mentoria ou fazer seu próprio grupo.
O importante é não estar sozinho. Coach que fica muito isolado de outros Coaches fica defasado, obsoleto e perde oportunidades incríveis de trocas, parcerias e grandes resultados.
Vamos juntos!