Há algumas semanas atrás eu estava conversando com um Coach que me inspirou muito a escrever esse texto.
Ele me disse que sentia falta de entender melhor a parte dos sentimentos do seu Coachee e de como eles sentiam em relação aos objetivos traçados.
Ele não entendia muito bem como lidar com um Coachee que não cumpre a tarefa ou simplesmente não se compromete com o processo.
Foi quando eu expliquei pra ele, que apesar de algumas vertentes do Coaching dizerem que Coaching é presente futuro, eu entendo também o Coaching como um carro na estrada a 80 km por horas querendo trocar de faixa.
O que o motorista faz?
Olha rapidamente no retrovisor, certo? Para saber se vem alguém atrás e ele ultrapassar e mudar de faixa.
Assim também é a nossa vida e a vida dos nossos clientes, muitas vezes quando estagnamos em algum ponto e não conseguimos mais seguir em frente, é porquê algo nas nossas emoções provenientes do nosso passado precisa ser observado.
Dentro do que eu vejo como Coaching não existe passado, presente e nem futuro de forma tão separada, todos esses três tempos estão no agora e entender isso é fundamental para entregar resultados acima da média.
E é esse o motivo que explico nesse texto sobre os dois pilares que sustentam um processo de Coaching, vamos a eles. E como eles podem apoiar você a lidar com clientes que não estão rendendo como você esperava.
O Coaching é formado por dois pilares que não se sustentam um sem o outro: a objetividade e a subjetividade.
Vamos falar sobre eles:
A objetividade está relacionada aos resultados tangíveis que têm mais a ver com os números na nossa vida.
Exemplos:
- Um Coach de emagrecimento apoia alguém a perder 20 kilos.
- Um Coach de carreira apoia um executivo a ter 20% de aumento.
- A média do ROI (retorno sobre o investimento nos meus treinamentos) é de 578% em seis meses, etc.
A subjetividade está relacionada ao intangível e ao que está ligado aos sentimentos.
Exemplo:
- Desenvolvimento da gratidão.
- Vitória sobre a apatia.
- Pensamento de abundância ao contrário de pensar na escassez.
- Colaboração ao invés de concorrência.
- Paz interior, equilíbrio emocional, inteligência emocional para superar desafios.
- Celebração, etc.
Em volta do que eu pesquiso e pratico a respeito do Coaching e do desenvolvimento humano em geral, a objetividade não existe fora da subjetividade e vice-versa. Você pode saber mais detalhes sobre a subjetividade do Coaching lendo esse artigo aqui.
O gerenciamento dos sentimentos está intimamente ligado ao quanto vamos conquistar e consequentemente à percepção dessas conquistas. Porquê existem muitos coachees que nunca se satisfazem com suas metas conquistadas eles querem sempre mais e não observam o quanto já avançaram
São o que eu chamo de queredores. E tá tudo bem para eles mas para o Coach esse eterno querer pode ser angustiante porque ele pode começar a sentir que não entregou o suficiente.
Dica de profissional: deixe bem claro, o início, o meio e o fim de cada sessão e de cada processo. Se for entregar além do combinado, deixe claro que você está dando bônus. Se fazer de bonzinho pode ser desastroso em alguns casos.
Se você é um Coach que gosta de dar mais do que o combinado e não sabe pedir ajuda, assista a esse vídeo AQUI.
Mas saber de tudo isso e praticar no dia a dia do seu coachtorio requer ir muito além da informação e sim abraçar o conhecimento.
Qual a diferença entre informação e conhecimento?
A informação é algo que sai da mesma forma que entra. Ela não fica. Não permanece e, portanto, não pode ser utilizada como instrumento na realização de metas.
Exemplo: ontem você assistiu ao noticiário com todas as notícias, você se informou mas não conheceu porque hoje você não vai usar para nada de muito útil a informação que obteve no noticiário.
Já o conhecimento você analisa, absorve e utiliza no seu dia a dia rumo às suas metas e objetivos.
Mas para absorver conhecimento e poder passar a sua mensagem e o seu coaching adiante, você precisa estar com a sua inteligência emocional em dia.
Ou você se distrai, consome muita informação, não pratica. E pior que isso: se afunda em cursos e mais cursos que não te levam a lugar algum porque nem você sabe onde quer chegar.
Eu tinha muitas informações a respeito do processo de luto mas não tinha conhecimento, somente quando minha mãe nos deixou é que conheci o luto porque senti na pele.
Exemplo prático do seu dia: se você conhece técnicas de atração e conversão de clientes mas nunca pôs em prática então você só tem a informação e não o conhecimento.
E para resolver esse problema que fazemos treinamentos ao vivo, presenciais e de imersão.
Como?
Pela vivência e experiência que só um encontro ao vivo e de imersão é capaz de oferecer, além de acelerar os resultados e levar você rapidamente ao próximo nível.
E para que isso é importante?
Para que você obtenha a sensação de entregar RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS para os seus Coachees. Resultados que eles jamais imaginariam que fossem possíveis.
Eu te garanto que ao dominar a arte da objetividade com a subjetividade você entenderá a real magia do que é ser um Coach de Verdade.
Lembre-se que você é a soma das cinco pessoas com quem mais convive. Se você não conviver presencialmente com os outros Coaches, como irá se desenvolver?
É bíblico e quântico: diga-me com quem tu andas que te direi quem és.
Eu quero muito te encontrar pessoalmente e te entregar conhecimentos que você nunca imaginaria existirem no Coaching.
Vamos juntos!