Como criei a CoachToria, uma empresa que em menos de 4 meses já obteve 150% de retorno sobre o investimento
Essa é uma história digna de ser contada para os netos. Era início de maio do ano de 2015, por volta das 12h. Eu estava no meio de um dia de trabalho. Sim, na hora do almoço eu deixo o meu Home Office (Coachline) e tudo fica bem agitado por aqui. Depois acalma e eu retorno aos atendimentos. Então, eu estava organizando o almoço ao lado do Gabriel, o meu filho mais velho (que também é o financeiro da CoachToria) e respondendo a Helena, a minha filha mais nova, que me perguntava onde estava a mochila da escola. Esse horário aqui na empresa é bem agitado por ser a hora do almoço e também a hora em que a Helena vai para a escola. Sim, a minha empresa funciona dentro da minha casa em sistema de Home Office (ou Coachline, como eu costumo me referir à ela brincando). Isso é excepcional porque me coloca próxima da rotina dos meus filhos e eles participam de muita coisa também. Voltando àquele momento, estava lá eu ouvindo o barulho da panela de pressão e respondendo às perguntas da Helena quando apitou a notificação do WhatsApp. Era o Felipe Chaves do IDC Summit que tinha me chamado para palestrar no congresso dele. O Felipe queria naquele momento que eu escolhesse o nome da minha empresa para estampar no congresso. Eu pensei: “PQP! Que m****. Logo agora!” Sim, eu falo e penso palavrão. Às vezes eu só penso e não falo mas eu sempre penso antes de falar. E o barulho da panela, o relógio passando, Helena perguntado pelo almoço, Gabriel cantarolando e eu sendo empurrada na parede por algo que já estava me incomodando há tempos: o nome da minha empresa. A minha foto no congresso estava ali entre algumas marcas como Google, Uol, Petrobras e Equinix. Entre nomes como Jober Chaves, Murilo Gun e tantos outros. Quem era eu? A que empresa/ projeto eu pertencia? Ali estava eu, conhecida e anônima ao mesmo tempo, e aquilo já me angustiava há dias. E o ápice foi no WhatsApp do Felipe que dizia: “Jaque, eu preciso de um nome agora.” Foi daí que num instante de iluminação eu percorri toda a minha trajetória como Coach em alguns segundos, o que prova que o tempo é mesmo relativo. Voltei a um dos dias mais tristes da minha carreira quando eu tive que entregar o meu Coachtorio, que era um espaço físico lindo onde eu tinha investido boa parte do dinheiro da minha indenização ao largar a empresa em que eu trabalhava antes para experimentar viver de Coaching. Naquele dia nada estava dando muito certo. A minha memória voou entre o passado da entrega daquelas chaves, o presente da panela de pressão no fogo e o futuro: qual seria o nome ideal para estar entre gigantes como Google e UOL? Daí surgiu a CoachToria: feminino de Coachtorio e mistura do que eu faço: coaching, mentoria e consultoria. E digitei achando que seria um nome provisório e que ninguém iria gostar. Quantos achismos ainda tenho? Muitos. Daí compartilhei o nome com o meu filho, que achou incrível mas disse: mãe, você já consultou o Google? Já pesquisou se esse nome já existe? Corri para o registro.br (eu aconselho que você sempre faça isso para garantir a exclusividade de uso dos nomes de todos os seus projetos) e lá estava ele disponível. Alívio imediato. Já pensou se apresentar ao lado do Google e UOL com o nome dos outros? Na-na-ni-na-não. Aquele nome era meu. Era seu. Era nosso. E estava oficialmente aberta a empresa que visa apoiar o Coach a ingressar e permanecer com assertividade no mercado. E de lá para cá já foram dezenas de Coaches que passaram pela sessão de nicho, pelas sessões de Coaching de Avatar (cliente ideal e estratégia de conteúdo), pelas sessões de comunicação, de posicionamento e autoridade. E também pela sessão de Líder Coach vendedor – Vendendo sem parecer venda. Pelas consultorias de negócios, pelos webinários e pelos encontros presenciais do Coaching in Rio. Aliás, eu posso dizer que foram mais de uma centena de Coaches nesses 4 meses. A CoachToria nasceu e está crescendo com a missão de criar Métodos (eu só trabalho com base em métodos) que visam levar mentalidade empreendedora aos Coaches e apoiá-los a serem os melhores Coaches que eles possam ser. Em menos de 4 meses, durante uma das maiores crises do país, a CoachToria já teve o retorno do investimento em mais de 150%. Milagre? Sorte? Não. A resposta para esse resultado é o que eu chamo de AÇÃO INSPIRADA. Quais ações eu precisei tomar para chegar a esses números? Eu vou compartilhar com você agora: .Contratei um Coach para trabalhar especificamente esse meu momento. O Jailton Carlos tem feito um excelente trabalho comigo. Super recomendo e você já sabe, né? Todo Coach precisa de um Coach! .Foco: disse não para muitos projetos de parceiros que eram amigos. Ao dizer não fiquei de coração partido, mas era preciso. Quem não tem foco num único público não alcança resultados expressivos em tão pouco tempo. Eu ensino isso então eu precisava cumprir. Doeu? Muito, mas foi necessário. . Eliminei da minha vida conversas que não agregam valor à vida dos meus filhos, dos meus parceiros de negócios e dos meus Coachees. Não falo sobre tragédias, limitações, crise e não assisto mais televisão. A tv foi vetada aqui em casa com o consentimento de todos. Foi uma das melhores atitudes que tomamos em família. A paz reina. A tranquilidade é essencial para os nossos resultados. . Incluí a minha família nos meus negócios. Meu filho trabalha comigo na parte financeira e administrativa e a minha caçulinha me dá dicas incríveis todos os dias. Eles são geniais. . Me aliei a um grupo de estudos fechado e exclusivo (presencial) de empreendedores digitais que têm o mesmo objetivo: criar negócios que transformem para melhor a vida das pessoas. Se você for do Rio e quiser saber mais sobre esse grupo, procura pelo Ricco de Carvalho. .Fechei uma parceria com a Dayse Galhardo que é