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Aposto que uma das poucas certezas que você tem é que sabe respirar, não é?

Hoje estamos inaugurando uma nova coluna do site: o sala de visitas. E assim eu resolvi fazer a estréia com uma pessoa bem especial, o Gabriel Salles também conhecido como meu filho e o CEO da CoachToria. E também teremos outros convidados para te apoiar a ir além e fazer diferente na sua vida como Coach, empreendedor e pessoa. Uma dica: coloque a sua família no seu negócio e vamos juntos! Te apresento: Gabriel Salles Eu, nesses 23 anos de vida tive que aprender a respirar 3 vezes. Sim! REAPRENDER a respirar. Quando eu era criança, fui diagnosticado com bronquite e problemas respiratórios, consequência de muitos filhos da geração Marlboro. Assim, tendo dificuldades para respirar pelo nariz durante anos, tendo problemas para dormir e com risco até mesmo de me sufocar no sono. Até que colhi outro fruto dessa minha geração: a cirurgia de retirada das amídalas. Depois do processo de cirurgia e recuperação, eu tive que reaprender a respirar. Não lembro ao certo, mas esse processo demorou anos. Até que eu acostumasse meu corpo a esse “novo” jeito de respirar. Mesmo com a contínua companhia de alergias, espirros, inflamações na garganta e etc. Quem já passou por isso, ou ainda passa, sabe do que estou falando. Até que consegui e assim, consequentemente, alguns aspectos da minha vida melhoraram bastante, como o sono, uma das mais importantes. Segui mais de 10 anos de vida com a respiração evoluída. Acho que posso dizer isso. Até que mais uma vez descobri que continuava a respirar “errado”. Isso aconteceu em uma conversa com um grande amigo e sócio, o Thiago Luiz, depois dele ficar encantado com o poder da meditação e suas aplicações. Ele me perguntou: – Você sabe respirar Gabriel? E eu, acredito que como muitos responderiam, respondi que sim! Foi aí então que com 3 palavras e 2 movimentos ele me provou que eu CONTINUAVA a respirar errado Eu continuava a respirar mal. E, segundo o que ele aprendeu sobre meditação e estava me ensinando, eu usava somente 10% da minha capacidade respiratória. Ou seja, toda vez que eu respirava, algo que jurava saber fazer por completo, na verdade, só fazia uma parcela disso. Então resolvi reaprender mais uma vez a respirar. Estou aprendendo. Depois de 2 meses, ainda estou aprendendo… Ainda estou perseguindo minha capacidade máxima. Ainda é algo muito adestrado. Sempre me corrigindo quando percebo que estou de novo usando só 10% da capacidade respiratória máxima. É um processo, né? Mas sinto que estou acima dos 50% e, nesse momento, da minha vida e isso me faz me sentir ótimo. Mando mais oxigênio para o meu cérebro e ele me agradece usando esse potencial a mais para funcionar mais e melhor. Meu corpo também me agradece por essa carga maior de oxigênio, me permitindo um fluxo mais tranquilo de respiração. Sei que existe a possibilidade de você estar pensando que eu estou louco. E provavelmente estou. Adoro estar louco e fugir do que se é dito normal hoje em dia. Mas, sou um louco hoje que dorme melhor, conversa melhor, pratica qualquer atividade física melhor. Sim, meu sexo melhorou, meu cérebro está melhor, Minha máquina está mais potente. Escrevi esse texto não só pra te fazer pensar na sua respiração, mas para parar e pensar nas certezas sólidas e pesadas que talvez lhe atrapalhem a chegar na sua melhor versão. Vamos juntos!

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Histórias Transformam Histórias – A lição do Mangue

Nesses dias eu estou muito animada de poder voltar com meus filhos ao nosso paraíso na Terra: A Ilha Grande. É a segunda vez que estamos aqui e sempre uma nova aventura novos insights, novas praias e muito o que se explorar. Chegamos no sábado pela manhã para nossa pousada preferida: o Recanto das Estrelas de onde agora escrevo esse artigo, se você tiver o privilégio de conhecer me conta, ta?!   Afinal de contas,  melhor do que trabalhar em casa é poder trabalhar de qualquer lugar quando se está com vontade. Chegamos no sábado e passeamos bastante pela cidade nesse que estavam chamando de último final de semana do ano, já que para muitos o ano só começa depois do carnaval. Tudo bem, eu desconfiava mesmo que 2015 estava interminável.  No sábado fomos passear pela cidade e programar o domingo. Estar na Ilha Grande com meus filhos é me permitir conviver com eles em simples momentos que não costumam acontecer no nosso cotidiano como sentar num bar para tomar uns drinks. A diferença de idade entre eles é bem considerável (13 anos) e são dois universos complemente diferentes que no dia a dia se encontram mais em momentos de obrigações do que nos momentos de lazer. Foi divertido para Helena pegar essa foto minha e aproveitar essa luz incrível da Ilha ao escurecer. Nos divertimos bastante na tentativa de captar o melhor ângulo em conjunto com a luz e sem a participação de pessoas além da família.    No dia seguinte (ontem) fomos visitar as diversas praias, incluindo um manguezal incrível.   Visitamos as lagoas verde e azul e paramos para almoçar numa reserva ecológica, um manguezal. Depois de conhecer praias com águas cristalinas e cores verde-esmeraldo, descer no escuro do manguezal a princípio me deixou curiosa: que lugar seria aquele? A princípio um manguezal não é o local mais bonito mas quem conhece a obra de Chico Science e um pouco de biologia como a minha amiga e Coach Katiane Bloomfield, sabe que esses locais são repletos de biodiversidade e importância pro nosso planeta. Ao contrário das dezenas de pessoas que somente almoçaram e assistiram a paisagem de longe, eu e os meu filhotes fomos explorar. Descobrimos lugares incríveis inclusive um balanço onde eu me permiti reencontrar a minha criança interior. Eu coloquei essa foto e um texto sobre a criança no meu instagram em @jaquelinesallescoachtoria. O lugar era lindo, cheio de caranguejos e recantos incríveis com uma paisagem magnífica mas o que me chamou a atenção foi que a grande maioria das pessoas não se permitiu explorar o local se restringindo somente a área do restaurante. Somente eu, meus filhos e uma outra moça entre dezenas de pessoas nos permitimos explorar. Descobri que a moça que também se permitiu explorar é uma empreendedora e foi ai que entendi tudo: nós empreendedores, gostamos do além, dos riscos calculados e de ir em busca do belo naquilo que o senso comum acha feio e teme a princípio sem ao menos se permitir observar um pouco além das convenções. Essa é a lição do mangue: as vezes o que é mais importante, atrativo e transformador está além de onde seus olhos podem ver agora e há muita beleza na aparente feiura. Histórias transformam histórias e esse manguezal me fez ver também o quanto é importante a diversidade, o diferente e o complementar. Não, eu não quero uma foto do Oscar. Como disse Snoopy Dog: Vamos fazer o nosso Oscar. Um local onde as pessoas não precisem ser absurdamente iguais e pré-fabricadas. Eu quero a diversidade, o que os padrões de beleza chamam de feio(?) o que alguns grupos simplesmente ignoram e outros reprovam. Esse pode ser um dos motivos que os grupos que eu formo são tão diversos em si e tenho tremendo orgulho disso. O colorido do Dream Team, a diversidade de profissões da Maestria em Coaching, a diferença complementar dos encontros do Coaching in Rio são raros em outros lugares mas aqui é natural, a aceitação reina e se torna natural como o ar que respiramos. O mangue e suas lições magníficas e pra você que entendeu o que disse, segue um beijinho  direto das entranhas da diversidade. Porque ser diferente além de ser normal como dizia aquela campanha é muito necessário.   Vamos juntos!  

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Histórias Transformam Histórias – Casamento do Diogo e da Flavia

Sábado foi dia de estar entre os amigos Coaches e celebrar um momento muito especial: a união de dois Coaches muito queridos que estão revolucionando o mercado do Coaching no Brasil: O Diogo e a Flavia. Foi um sábado divino com uma temperatura muito agradável que tive a oportunidade de conhecer novos amigos e rever outros como o Pablo Tufano do projeto como Esquecer um grande amor  e a Nair de Fatima que é membro fundadora do Coaching Rio. E mais que isso foi o dia de ficar feliz por poder estar presente no enlace matrimonial de um Coachee e também membro fundador do Coaching in Rio. O Diogo é um dos meus orgulhos. O Diogo e Flavia são pessoas incrivelmente especiais e a história deles é muito Coaching e também divertida. A Flavia estava querendo fazer um curso de Coaching mas estava bem cética. Foi então que ela viu um anúncio da escola do Diogo, no Grupon. Sim, no Grupon. E ela resolveu arriscar. Lá eles se conheceram claro que a Flavia se apaixonou primeiro pela filosofia do Coaching e segundo pela forma como o Diogo transmite essa filosofia, se você ainda não viu o Diogo em campo precisa conhecer a Escola de Heróis. Em www.diogohudson.com.br Depois me conta tá? E dessa união entre eles e o Coaching nasceu uma sociedade e um monte de considerações do tipo: onde se ganha o pão não se come a carne ou seja só porque eles eram sócios não podiam ser namorados. Eu aposto que você que tá lendo esse post sabe do que eu to falando e já viveu ou está vivendo uma experiência como essa ou ao menos conhece alguém que já tenha vivido. São as nossas crenças e considerações do dia  dia. É o que é. E só cabe a cada um de nós reescrever dia após dia uma nova história assim como Diogo e Flavia escreveram. Mas eles dois narrando essa história no dia do casamento foi impagável. Eh senhores e senhoras existem coisas que só o Coaching faz na vida da gente. E assim o tempo foi passando e eles decidiram passar por cima das considerações e no dia 19.12.15 foi estabelecida uma bela união regada a sorrisos de luz, gratidão e plenitude, testemunhados por familiares e amigos que vêem neles dois um exemplo do que é ser simples na felicidade. E eu ainda fui agraciada como o buquê. Afinal de contas…histórias transformam histórias. Vamos juntos!

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Histórias Transformam Histórias – O que uma carioca ama em Sampa?

Esse final de semana eu fui participei de um evento com os maiores empreendedores digitais do país. Mais uma vez fui para uma das minhas cidades preferidas: São Paulo. Tem muita coisa que me encanta em São Paulo e isso não significa que eu esteja desmerecendo o Rio, ao contrário. No meu caminhar pelo mundo do desenvolvimento aprendi que posso gostar muito de algo sem precisar desmerecer ou invalidar outro algo. Eu posso ser uma carioca da gema e amar São Paulo. Por que não? E amo. Amo o serviço, a organização nas escadas rolantes do metrô, amo a atenção dos taxistas. Amo ver que a cidade por não ter a beleza tão natural do Rio, em muitos momentos faz questão de se embelezar forçadamente. Não tem a praia e nem a vista para o Corcovado e Pão de Açúcar mas tem paredes pintadas, obras de arte nas calçadas e instalações nos postes. Tudo bem que estou falando de Vila Madalena, um dos lugares mais especiais de São Paulo. É onde geralmente eu fico e sou acolhida por um casal de amigos mega especiais. Esse texto é só uma desculpa para eu falar que não precisamos ser rivais em opiniões. Eu não preciso discordar da tua ideia só porque eu tenho a minha. Eu posso gostar de tudo sem precisar escolher entre uma coisa e outra. Podemos ter a beleza natural do Rio em conjunto com a beleza construída de Sampa sem uma ir contrário a outra. Eu vejo uma nova era onde não vamos precisar escolher do que gostamos mais e sim gostar e abraçar tudo. Mesmo as opiniões contrárias. Tipo: não curte uma ideia diferente. ok! Não a coloque na sua vida. E que o outro faça o que ele quiser da vida dele com essa ideia. Uma das coisas que mais admiro em São Paulo é a funcionalidade. Parece que o tempo de todos é bem administrado e valorizado. Ninguém parece querer atrapalhar o tempo de ninguém. O Rio tinha que fazer um intensivo sobre isso em Sampa, principalmente os caras do metrô, principalmente os caras que são responsáveis pelas bilheterias do metrô. No Rio os carros parados ficam entulhados e nos distraímos com a paisagem natural esquecemos o que é feio mas o feio está ali a todo momento, nos poluindo aos poucos e gerando stress que culmina em outros momentos. Ah se pudéssemos aprender com a Vila Madalena que podemos enfeitar tudo e todos. Se pudéssemos enxergar como podemos ser diferentes e também tão iguais. Vila Madalena, até breve. Vamos juntos!

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