Viver de Coaching ou sobreviver de Coaching?
Ter uma educação formal fará você ganhar dinheiro, ser autodidata fará de você um milionário. – Jim Rhon Ser Coach é lindo. É status. É bater no peito e dizer: eu transformo o mundo através das pessoas. Mas, só quem está nesse jornada sabe o que acontece de verdade nos bastidores e se você tá entrando nessa agora, é bom começar a perceber que para você ser Coach é preciso desenvolver muitas outras habilidades. Algumas reflexões sobre viver de Coaching: A sua agenda ou evento não vai lotar somente com posts de motivação no Facebook. Você não vai ter reconhecimento no mercado porque é Master ou qualquer outro título que as pessoas não sabem do que se trata e só acham legal. Não importa quantos cursos você fizer. Se não tiver Coachees pagantes, você só será Coach no papel. As pessoas não vão bater na sua porta dizendo: ah por favor me salve que eu vou te pagar e muito bem por isso. Você terá muuuuuuuuuitos momentos que, no meio da sessão ou do processo, onde você não vai saber o que fazer ou vai fazer algo que pensou ser errado. Você terá muitos momentos de solidão e isolamento onde somente pessoas a quilômetros de distância vão te entender. E mais que isso, precisará aprender muita coisa sozinho, simplesmente porque muito do que você precisa aprender para fazer com que o seu negócio de Coaching seja sustentável ninguém vai te ensinar como na escola. Muitos Coaches estão sobrevivendo de Coaching e não conseguem viver de Coaching, ou seja, estão bem abaixo das performances que podem ainda desenvolver. Esse Viver de Coaching é construído através de 4 aspectos que eu observo nos Coaches, mas eles, baseados em suas inexperiências, só que se você está sozinho, mesmo que você assista todas as vídeos aulas daquele curso, vai ser muito difícil pra você ligar todos os pontos. Simplesmente porque não há visão de fora. Não há feedback. E feedbacks efetivos sobre Negócio de Coaching só acontecem dentro de grupos de Mentoria ou MasterMind. Se você quer saber a diferença entre viver de Coaching ou sobreviver de Coachig vou te apresentar agora duas vertentes ligadas ao desenvolvimento pessoal e duas ligadas ao desenvolvimento profissional para aprimorar o seu Coaching. Desenvolvimento pessoal! 1. Coaches que não estão honrando a sua própria trajetória: Todos nós temos nossas histórias de superação pessoal e profissional, a soma dessas histórias geram a nossa trajetória formando o que em marketing chamamos de Jornada do Herói. A jornada do Herói pode ser uma história em que você superou algum sentimento que o fragilizou, alguma limitação física ou emocional, uma infância difícil, ou a perda de peso, a transição numa empresa, o fim de um relacionamento etc. Todos nós temos histórias onde superamos desafios. E são essas histórias que conectam as pessoas a nós e nos traz novos Coachees. Na sua história de superação se esconde a essência única do seu nicho e não só isso. Nas suas histórias estão a motivação e o combustível para você ser a sua melhor versão como Coach. E, ao compartilhar essas histórias, você gera empatia nas pessoas que vão começar a te admirar e consequentemente querer fazer Coaching com você. 2. Coaches que não têm entusiasmo O entusiasmo é a maior força da alma. Conserve-o e nunca lhe faltará poder para conseguir o que necessitar. Não há nada mais desmotivador do que uma pessoa sem entusiasmo, Um Coach que não tem entusiasmo na fala e na voz não consegue passar uma mensagem de motivação e, consequentemente, ativar no outro a vontade de ser como aquele Coach. Saiba que um dos motivos das pessoas quererem e pagarem para fazer Coaching com você é se tornar o que você se tornou. Você pode ter se tornado um líder, uma pessoa magra, um Coach de sucesso ou qualquer outra coisa. As pessoas querem se tornar o que você se tornou e, por isso, vão comprar o seu Coaching. E, sem entusiasmo, esse caminho fica bem mais delicado de ser tratado. O entusiasmo passa pela expressão corporal, pelo tom de voz e também pela sua marca pessoal. Entusiasmo é uma das características que um Coach de destaque precisa ter para que o outro veja nele um espelho de futuro, porque entusiasmo é a personificação das realizações de uma pessoa ao longo de suas vidas. Desenvolvimento profissional 3. Coaches que só estão fazendo pro-bono e têm medo de atender O número de Coaches não atuantes no Brasil é muito maior do que o número de Coaches atuantes. Eu poderia chutar 10x maior fácil. Quando saímos dos institutos com as nossas apostilas nas mãos, trazemos conosco um caminhão de expectativas, esperanças, sonhos e uma vontade genuína de mudar o mundo através das pessoas. Mas, nos primeiros dias de volta a vida real, começamos a verificar que existe um mundo nos esperando e para sermos Coaches teremos que…empreender. Eu costumo dizer que eu só queria ser Coach para exemplificar a quantidade de ações que preciso empreender diariamente para colocar o Coachee na minha frente: textos, vídeos, networking, grupos de estudos, parcerias, marketing, vendas, eventos, treinamentos, etc. etc. São muitas ações, mas eu sei que, se não fizer toda essa engrenagem que está por trás, o Coachee não sentará na minha frente. É preciso empreender e aprender sobre marketing, vendas, empreendedorismo, copy, e-mail marketing, marketing de conteúdo e muito mais. Sem ação, nenhum Coach irá viver de Coaching. E nem tão pouco pode ser chamado de Coach porque Coaching sem ação não é nada. 4. Não ter um nicho definido e consequentemente não conhecer seu público-alvo. Eu já falei bastante sobre esse assunto aqui, mas vamos conversar mais um pouco! Você pode sim, é claro, trabalhar como Coach sem ter um nicho e pode até escolher um nicho que aparentemente te dê mais remuneração, mas dentro do método que eu compartilho com os mentorados, o nicho é missão de vida, é propósito, é o que você veio fazer no mundo, é a sua essência em ação, o