Movimento gera energia e energia gera atração. Se não fizermos nada por nós mesmas, nada acontecerá e, quanto menos acontece, menos a gente acredita na gente. Por isso, a gente precisa pensar em práticas eficazes para desenvolver a autoconfiança. Blindar mesmo, não deixar que ninguém, nem você mesma, diminua quem você é.

Portanto, é importante escutar histórias sobre autoconfiança. Saber das experiências e fazer com isso um resgate desse olhar para o mundo. Sem esquecer nunca que autoconfiança é algo que se desenvolve. Então, é preciso lutar contra o que estava antes no lugar da autoconfiança, em algumas vezes, o medo.

É normal ter medo, mas é preciso se desenvolver para enfrentar isso. Algo que a gente descobre depois de muito pensando no assunto é, justamente, que nada surge do nada. É preciso ir mais atrás para entender. A conclusão é que todos nós nascemos autoconfiantes, mas acabamos perdendo isso com o tempo.

Um bebê não está se importando com o que está sendo filmado. Uma criança caminha, cai, levanta, vai lá e caminha de novo, cai, levante e continua. Não existe nada dizendo para elas que existe vergonha em ser filmada ou alguma voz dizendo que ela não deve continuar tentando.

Mas nós vamos desconstruindo nossa autoconfiança através do tempo, perdemos isso com a idade, enquanto a gente cresce. Aprendemos uma coisa que é importante para nossa vida, mas que também é altamente destruidora: o poder da linguagem.

A linguagem e a autoconfiança

E a fala do outro que faz com que a gente perca essa autoconfiança. “Não pode isso”, “não pode aquilo”, “você é gorda”, “você é magra”, tudo parece puxar a gente para baixo. Pior ainda, crescemos sob a égide do medo. As mães criam seus filhos diante do medo dos bichos papões, por exemplo.

Crescemos com medo da opinião alheia, medo de se abrir, de aparecer em um vídeo, de sermos nós mesmas.

O que me leva à história de uma aluna muito antiga, bem do início. Durante o Novo Pensamento ela travou, parou completamente, não conseguia fazer mais nada. Quando isso acontece é, quase sempre, um sinal de alguma crença falando mais alto.

Descobrimos que ela tinha um problema de autoconfiança, que ela tinha passado por um problema de racismo. Tivemos que resignificar isso. No caso dela, usamos o humor para ultrapassar isso, que é um dos meios de obter esse resultado.

Muitas vezes, aquilo que você pensa que é o problema em sua vida, não é o problema de sua vida. Se você acredita que o mundo é ruim, que você é incapaz, que existe escassez, que você não está preparada, isso não tem nada a ver com o mundo, tem a ver com o significado que você dá ao mundo.

Você coloca rótulos nas coisas, o problema nunca é o problema, o problema é outra questão, e na maioria dos casos talvez falte autoconfiança. Como na famosa “história da chave”.

Ouro puro da Jaque
Áudios de ouro puro pra você.
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Você não conhece a história da chave?

Um homem estava procurando uma chave. O amigo foi ajudar. Ficaram horas procurando, não encontraram e, então, o amigo indagou ao outro se ele tinha certeza que tinha sido ali que tinha perdido a chave. O outro respondeu que estava procurando ali, porque era ali que tinha mais luz.

É muito fácil você justificar suas limitações, pincipalmente quando você terceiriza. Portanto, a chave não está ali, a chave está dentro de você. Encontrar a sua autoconfiança é o único jeito de sair dessa luz.

5 técnicas pra desenvolver sua autoconfiança

1 – Se auto elogie

A autoconfiança vai te levar a patamares que você nunca imaginou. É preciso se auto elogiar e ainda aceitar elogios.

Primeiro de tudo, você começar a falar bem de você mesma. Nunca falar mal de si própria. Muito menos se diminuir.

Se você quer aprender inglês, pode aprender, mas se não tiver autoconfiança, vai ficar gaguejando quando for falar. Portanto, não é só aprender ou saber, a diferença está na autoconfiança em fazer e colocar em prática.

Do mesmo jeito, é preciso aceitar os elogios. Não é arrogância, você não está diminuído ninguém, está apenas confirmando o que é bom para você.

Portanto, repita para você “como eu estou bonita hoje”. E saiba sempre: não é achar, é falar. Depois que falar, você vai ficar bonita.

2 – Aprecie

Isso é uma delícia de fazer. Aprecie. Aprecie a natureza, o sorriso do seu filho, o olhar do seu marido, o elogio do seu chefe. Aprecie o canto dos pássaros e as qualidades das pessoas.

É preciso olhar e ver o quanto aquilo é lindo.

Principalmente, esteja no agora. Olhe somente os aspectos positivos de um momento. Tire as críticas daquilo e olhe só a qualidade daquilo naquele exato momento.

Isso aumenta seu nível de merecimento e sua autoconfiança. O belo e o bom, os aspectos positivos da vida. Seja uma paisagem ou uma boa música.

Ter alguns pequenos segundos onde você está presente para as habilidades e competências de outras pessoas ou belezas da natureza.

3 – Busque as evidências

Talvez esse seja o mais legal de todos. Viver a vida em busca de evidências.

Vamos supor que você deseja um carro. Então pensa em comprar um carro vermelho.  Quando você “previdera” um carro, o universo começa a fazer você ver carros vermelhos em todos lugares.

E você não pode olhar isso como se fosse coincidência, mas como uma evidência.

Você precisa olhar para esses carros e pensar o quanto aquilo é um sinal de que o carro vermelho está chegando. É uma evidência de que você está criando seu carro vermelho.

Você precisa fazer uma escolha. Ou tudo é uma coincidência e você não é uma criadora de sua vida, ou acredita que aquilo é uma evidência de que você está no controle. Um conjunto de sinais, um canal que aponta para você e isso faz você aumentar sua autoconfiança, já que acredita mais naquilo que está criando.

4 – O diálogo interno

É preciso ter um diálogo interno poderoso. O que tem a ver com se auto elogiar também.

Quando escuta demais sua conversa dentro de você e cheia de crenças, coloca suas vontades em prova. Você se delimita enquanto discute suas vontades.

São aquelas pequenas vozes que querem te manter em um mesmo lugar, que querem te manter no esgoto da “não criação”. Na mesmice, na repetição do padrão. Na estagnação.

No esgoto, você sente o cheiro ruim no primeiro dia, e isso te incomoda, mas os dias passam e você passa a não se incomodar mais.

Você não pode se acostumar com esse fedor. É o passo além, deixar de fazer essa voz te prender. Se a voz falar, “não dá para fazer”, fale para ela que você pode.

5 – O espelho

O famoso exercício do espelho. O espelho é muito poderoso e muito criador. Desde sempre o espelho foi usado como uma ferramenta de criação, mas a gente acaba usando muito o espelho como ferramenta de correção, usamos ele para nos criticar e para nos arrumar.

Temos dentro da gente duas pessoas. No primeiro deles, temos a “serumanidade”, o estado de ser humano, onde erramos, perdemos a hora e falhamos, e isso é natural. Mas dentro de você também existe o “isso”, aquele dedo que te aponta.

“Por isso você errou”, “por isso não é bom”, por exemplo. Só que quando vai para o espelho e se critica, alimenta o seu “isso”, que é sua parte limitante.

Você tem o direito de errar, e pode se perdoar, voltar atrás e pedir desculpas, mas quando vai no espelho e fica se criticando, você alimenta o seu “isso limitante”.

Se olhe no espelho dentro dos seus olhos por alguns segundos, sem se criticar. Converse com você e busque fugir desses pensamentos paralisantes.

Quando você não faz nada por você mesma, não gera a energia necessária para criar. Acreditar nisso, seguir essas técnicas e desenvolver sua autoconfiança é o único jeito de você fazer de verdade, não só aprender.